Antes de começar a Critica do livro Illidan em si, preciso deixar claro que:
Independentemente da minha crítica não ser uma crítica muito positiva, não deixem de ler.
Pois da mesma forma que alguns pontos não me agradaram, pode ser o que mais agradará a outros leitores.
Nunca, JAMAIS deixe de ler ou assistir algo somente porque a crítica não foi boa.
Independente se for de especialistas ou de fãs, pois você poderá perder experiencias incríveis apenas porque não foi bom o suficiente para outra pessoa.
Sempre use críticas como um indicativo de expectativa antes de ler um livro de seu interesse, e não como fator seletivo do que se deve ler ou não.
Illidan foi estréia do escritor Willian King no universo de Worldof Warcraft.
Lançado em março de 2016, sendo traduzido e lançado no Brasil somente em Agosto do mesmo ano, próximo a estréia da expansão Legion.
Crítica do Livro Illidan
O livro aposta no saudosismo ao Burning Crusade, narrando passagens pela Península Fogo do Inferno, Pantano Zíngaro, Nagrand e Shattrath.
Além de nos pontuar em qual momento ocorreu as disputas de uma das expansões mais queridas entre os jogadores de WoW.
A narrativa é relativamente morna, quase não possui alívio cômico ou suspense e demora um pouco para prender totalmente a atenção do leitor.
Os capítulos iniciais são voltados para Maiev Cantonegro, sendo ligeiramente maçante de ler. Em contrapartida a inclusão de um novo personagem e o cotidiano do Templo Negro é um prato cheio aos leitores.
O livro é contado pela perspectiva de quatro personagens, sendo de maior destaque os arcos do demonhunter e Maiev e posteriormente de Akama e Vandel.
Crítica do Livro Illidan – Pontos Fortes
A sensação de quando a narrativa se volta para a Horda e Aliança é bem interessante, pois faz de uma forma em que dá para sentir que nossos personagens estão lá no meio da multidão.
Mesmo não não sendo a primeira vez que uma narrativa da Blizzard faz essa referencia, geralmente é de uma forma superficial, sitando apenas como “heróis da Horda e da Aliança”.
Diferentemente nesse livro, a presença de uma raide é fundamental no Templo Negro dá para ter até mesmo um gostinho da mecânica.
Mas o que mais me interessou foi a introdução do personagem Vandel.
Mostrando o que motivou os seguidores de Illidan e como se deu a criação dos Caçadores de Demônios.
Outro ponto muito bom referente ao arco desse personagem é mostrar como os caçadores de demônio pensam, e as divergências entre os caçadores de demônios e os demais seguidores do Illidan.
Não irei me prolongar aqui, pois corro o risco de dar “Spoilers”.
A forma de descrição é bem clara e não deixa margens de dúvida do que esta ocorrendo e de como está ocorrendo.
O livro é realmente esclarecedor sobre o que motiva o Illidan, como ele adquiriu e retransmitiu seus conhecimentos e o quão louco ou genial ele parece para os seus seguidores, dependendo da raça ou classe que eles possuem.
Crítica do Livro Illidan – Pontos Fracos
A bem dizer da verdade o livro possui só um ponto fraco, entretanto é um ponto fraco que compromete a história a ponto de deixa-la cansativa em alguns momentos:
A forma que foi trabalhada a motivação dos personagens.
Claro que se não transparecer a motivação dos personagens seria péssimo, pelo menos para mim, porém o ritmo que a narrativa corre até acontecer algo conciso é bem demorado.
Sem falar que é maçante a construção dos arcos iniciais, principalmente da Maiev Cantonegro.
A personagem é obstinada e obcecada e deixa claro isso, mas isso ocorre o tempo todo e para coisas que não tem tanto peso.
Isso é tão intenso que se Maiev batesse o dedinho numa mesa durante a narrativa, a culpa seria do Illidan, pois se não fosse ele, jamais estaria fora de Azeroth e seu dedinho não toparia com aquela mesa.
Com o Akama não foi muito diferente.
Aparentemente, isso ocorreu devido a tentativa do autor de equilibrar o numero de arcos entre os personagens do livro.
Fica claro que em questão de foco para os personagens existe um equilíbrio, só que o tiro saiu pela culatra.
Isso acabou dando atenção demasiada a trabalhos infrutíferos e lamúrias da Maiev e do Akama, deixando partes do livro um pouco repetitivas, o que acabou mais sobrecarregando do que equilibrando a história de fato.
Considerações Finais
Sem sombra de dúvidas esse não foi o melhor livro que a Blizzard lançou.
Mas ele é indispensável para quem quer entender o que ocorreu com o Illidan enquanto estava dentro do Templo Negro.
Compreender a sua linha de raciocínio, quais seus acertos e erros e o porque de suas ações.
Para quem é fã dos personagens Illidan, Maiev e Akama também é indispensável.
E então pessoal, concordam?
Discordam?
Vai rolar um Verd sua loca, esse livro é uma obra prima, pois…?
Bora conversar sobre o assunto☺
Ah! Sim! Se você gosta de Lore, veja mais o que escrevemos no site sobre o assunto.